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Jornal "A Offensiva", Nº 66, 17 de Agosto de 1935, Anno II - Pág.1 |
Jorge Figueira*
Muitas personalidades da história do Brasil tiveram a oportunidade de envergar a Camisa-Verde Integralista nos anos 30, porém, pouco é escrito sobre esses heróicos Integralistas, que acabaram tendo essa importante passagem política pelas fileiras Integralistas apagadas de suas biografias. Entre essas figuras impares está o aviador natural da cidade de Jaú – SP, João Ribeiro de Barros (1900 – 1947), que no mês de abril completaria 111 anos.
Com um grupo de companheiros foi um dos principais desbravadores da travessia aérea do Atlântico Sul, ocorrida em 1927, a bordo do hidroavião Jahú. Sem financiamento do Governo Federal, que declarava a empreitada impossível, e enfrentando sabotadores, João Ribeiro de Barros se desfez dos seus próprios recursos pessoais e iniciou sua viajem sem escala na ilha de Santiago, Cabo Verde, pousando triunfante na enseada norte de Fernando de Noronha, Brasil.
Com um grupo de companheiros foi um dos principais desbravadores da travessia aérea do Atlântico Sul, ocorrida em 1927, a bordo do hidroavião Jahú. Sem financiamento do Governo Federal, que declarava a empreitada impossível, e enfrentando sabotadores, João Ribeiro de Barros se desfez dos seus próprios recursos pessoais e iniciou sua viajem sem escala na ilha de Santiago, Cabo Verde, pousando triunfante na enseada norte de Fernando de Noronha, Brasil.
Nos anos 30, durante a Revolução Constitucionalista, participou como voluntário do conflito, doando todo o ouro que possuía, inclusive medalhas e troféus recebidas pelas suas façanhas como piloto para campanha “Doe Ouro para o bem de São Paulo”. Teve um dos seus aviões confiscado pelo Governo Federal, momentos antes de decolar, e foi preso pela policia política do ditador Getulio Vargas acusado de editar um jornal clandestino, logo foi posto em liberdade por falta de provas.
Mesmo realizando façanhas inéditas, sem nenhum tipo de apoio, João Ribeiro de Barroso conquistou títulos, prêmios e homenagens Nacionais e Internacionais, porém seu reconhecimento como Herói Nacional pelo Governo Federal só ocorreu na década de 70 quando foi finalmente foi erguido um monumento em sua homenagem no Município onde nasceu, sendo assim finalmente colocada em destaque sua figura no Panteon Nacional, lembrando para a população que não existem triunfos impossíveis.
* ∑ - Rio de Janeiro - RJ. Publicitário.